Necessitamos de um tempo para ficarmos sossegados e em paz. Não é fácil, em uma época em que seguidamente estamos plugados na internet, onde as informações voam e os “amigos” são virtuais.
Em geral, as coisas são rasas e sem profundidade, é tudo tão superficial, as pessoas não param mais para refletir o que está acontecendo com elas e ao seu redor.
Interrupção, incoerência, surpresa são as condições comuns de nossa vida. Elas se tornaram mesmo necessidades reais para muitas pessoas, cujas mentes deixaram de ser alimentadas ... por outra coisa que não mudanças repentinas e estímulos constantemente renovados ... Não podemos mais tolerar o que dura. Não sabemos mais fazer com que o tédio dê frutos.
Assim, toda a questão se reduz a isto: pode a mente humana dominar o que a mente humana criou?
Paul Valéry
Este é o mundo do “fast”, é tudo muito ligeiro,
eu acho que nosso cérebro ainda não está preparado para isso e nem sei se algum
dia estará.
Mas sempre dá para arrumar um tempo para si. Vamos parar um pouco para pensar, sentir e ser.
A nossa passagem aqui é curta, cada momento é importante, então é necessário curtir cada coisa e saber captar a sua essência, pois, como diz a música de Lenine, a vida é tão rara.
A nossa passagem aqui é curta, cada momento é importante, então é necessário curtir cada coisa e saber captar a sua essência, pois, como diz a música de Lenine, a vida é tão rara.
Vivemos tempos de excesso de informação, de actividades. O estar só e encontrarmo-nos connosco é cada vez mais raro e visto duma forma depreciativa. Lamento, tanto que se perde.
ResponderExcluirBela reflexão!
Beijinho
É verdade, o ócio é visto como vagabundagem, mas as pessoas se esquecem que é muitas vezes nestas situações de reflexão que surgem as grandes idéias e os sentimentos de mudança.
ResponderExcluirObrigado pela visita, Pérola!
Beijos
Raul,
ResponderExcluirEsta sua postagem cai às mil maravilhas. Estou a terminar um projeto que demorou 5 anos e oito meses a concretizar-se.
O tempo breve e o tempo longo duas dinâmicas difíceis de apreender por vezes.
Aprofundar é o lema certo mas nem sempre é fácil.
Contudo, é interessante a incoerência que se provoca no simples ato de viver.
Boa tarde e obrigada pela visita que produziu esta partilha. :)
Olá Raul!!!
ResponderExcluirVerdade, às vezes parece que se está ligado na tomata a 220 por hora. Paciência está em falta mesmo, é preciso calma também para seguir sempre em frente. Esta música do Lenine é muito bonita.
Boa semana!!!
Bjs :)