Foto: Pedro Silveira/ODIN |
Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia pela UFRGS. É professora do programa de pós-graduação em Arte, Educação e História da Cultura da Universidade Mackenzie, editora da revista TRAMA Interdisciplinar e colunista da revista Cult. Autora de diversos livros de filosofia e de literatura, entre eles Filosofia em comum (Record, 2008), Filosofia brincante (Record, 2010) e Diálogo/Desenho (SENAC, 2010), dos romances Magnólia, A mulher de costas e O manto (Record, 2009).
“FELICIDADE E INFELICIDADE: O DESEJO E A ÉTICA”
A felicidade é um tema filosófico. Muito antes de ter sido reduzida em nossos tempos a uma mercadoria publicitária, a felicidade era um ideal ético. A desvalorização da felicidade no contexto capitalista relaciona-se ao mundo do espetáculo, à banalização do desejo e também do sentido dos afetos em nossas vidas. Antes de qualquer análise temos que nos perguntar se ainda podemos falar de felicidade em nossos dias, e de qual felicidade? Não teríamos, hoje, quando vemos a colonização do desejo aniquilar o sentido da convivência e da auto-descoberta, que devolver a felicidade ao campo da ética? Ou a ética à felicidade?
Fonte: Sempre um Papo
Olá Raul!!!
ResponderExcluirGosto muito de Márcia Tiburi, ela é sincera e autêntica, uma gaúcha que fala o que realmente pensa, são poucas as pessoas que são assim, é ela mesma, sem mascaras.
Ainda não assisti o vídeo, quando estiver com mais tempo vou assitir com calma!!!
Tenha um ótimo fim de semana!!!
Bjs
Bia :)
Raul, vou deixar outro gaúcho (o grande Lupicínio Rodrigues) explicar a FELICIDADE.
ResponderExcluirFelicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
Lá onde eu moro tem muita mulher bonita
Que usa vestido sem cinta e tem na boca um coração
Cá na cidade se vê tanta falsidade
Que a mulher faz sacanagem até dentro de pensão
Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
A minha casa fica lá detrás do mundo
Mas eu vou em um segundo quando começo a cantar
E o pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar
Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
Na minha casa tem um cavalo tortilho que é irmão do que é filho daquele que o Juca tem
Quando eu agarro seus arreiros e lhe encilho
Sou pior que limpa trilho e corro na frente do trem
Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
Abraços felizes, Paulo Bettanin