Fonte a imagem: Jornal Livre |
A globalização é conseqüência de uma série de acontecimentos. Atualmente as mudanças tecnológicas, principalmente através da internet e TV nos possibilitam um contato mais direto com outras culturas e essas ferramentas também possibilitam que outras nações conheçam melhor nossa cultura, que não é só carnaval e futebol.
Um país não cresce enquanto não valoriza a cultura de seu povo, além de valorizar o que já existe, devemos ter uma política de melhoria contínua da cultura local. Que a cultura seja colocada na praça como um produto muito importante para o desenvolvimento do país, tanto econômico quanto intelectual.
A nova economia globalizada se baseia no conhecimento, portanto mais um motivo para incentivarmos a cultura, que ajuda os indivíduos a pensarem, agirem e criarem. Ela não pode ser privilégio de apenas uma minoria e sim deve estar acessível a toda a população. Pode ser um meio de transformação da realidade, devido ao seu poder criativo e transformador.
Os EUA ainda são vistos como um país imperialista por muitos, pois além de seu costume intervencionista e de seu poder econômico, dominam culturalmente grande parte do planeta, através principalmente da sua produção audiovisual.
Fatos como o atentado de 11 de setembro estão fazendo os EUA repensarem sua imagem no exterior e a política cultural é um meio estratégico no objetivo de melhorar essa imagem.
O Brasil também pode trabalhar nesse sentido, através da valorização de uma cultura de qualidade, levando o público de encontro à cultura, a sua própria cultura, porque é ele que faz a cultura de um país, não só através de manifestações artísticas, mas também pelo entendimento dos seus próprios costumes, sua identidade. Claro que não podemos fechar o país para o mundo exterior, mas também devemos valorizar o que temos aqui, que é produto de uma nação altamente miscigenada desde o início, que graças também a isso, tem uma das culturas mais ricas do planeta.
Um exemplo de incentivo à cultura no Brasil é a Bahia, que foi um dos Estados brasileiros com maiores dispêndios culturais em 2003 (Dispêndios com políticas culturais 2003 IPEA). É um Estado rico em criatividade, diversidade e identidade cultural, identidade essa construída através das miscigenações, do sincretismo religioso, fusões de músicas afro, reggae jamaicano, samba e outros ritmos.
A globalização pode gerar a homogeneização cultural, algumas vezes podem existir resistências das culturas locais e outras a hibridação das culturas.
A homogeneização normalmente gera uma cultura comercializada, voltada para o entretimento. Eu acredito que a cultura deve estar inclinada para a valorização da arte, continuando ou renovando diferenças simbólicas.
Entre as três esferas governamentais, os municípios são os que mais investem em cultura.
Porto Alegre é um município onde se investe em cultura, mas pode incrementar ainda mais esse incentivo, pois é um povo com grandes capacidades poéticas e intelectuais e de uma forte identidade cultural.
MUITO BOM MESMO,A CULTURA É PRA TER EM TODO PAIS.CADA PAIS COM ´´A SUA.
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